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45ª Feira de Mobiliário e Decoração de portas abertas até 9 de agosto

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«Emigrantes são embaixadores da Capital do Móvel», afirma Presidente da AEPF

A 45ª Capital do Móvel já foi inaugurada, contando com a presença do Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, e do presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito.

Na sessão de abertura, o presidente da Direção da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, entidade que organiza este evento, ressalvou o papel preponderante da AEPF na realização de feiras de mobiliário em Portugal, porque «mesmo as poucas feiras de mobiliário que se vão fazendo pelo país só são possíveis com a ajuda da AEPF, que chega a levar mais de 80% dos expositores».

Rui Carneiro recordou serem os visitantes da feira Capital do Móvel cada vez mais oriundos de diversas nacionalidades, bem como elogiou os emigrantes, «que são verdadeiros embaixadores da marca Capital do Móvel nos países onde trabalham».

O presidente da AEPF pediu uma maior atenção do Governo para as micro e pequenas empresas, sob pena de vir a aumentar o encerramento de empresas e o consequente crescimento do desemprego, já «historicamente elevado. «É que o tecido empresarial português é composto, sobretudo, por Pequenas e Médias Empresas ou, no caso de Paços de Ferreira, por micro e pequenas empresas, as quais não podem de forma alguma ser esquecidas», acrescentou Rui Carneiro.

O presidente da AEPF falava a propósito dos sistemas de incentivo, destinados a empresas exportadoras e à inovação mas que esquece as empresas que trabalham apenas para o mercado interno. «As empresas precisam de apoio, mas as atuais regras só servirão para ajudar as empresas estabilizadas e com capacidade para investir», afirmou Rui Carneiro, para depois perguntar: «O que fazer, então, a todo um tecido empresarial descapitalizado, sem recursos humanos para dar o salto para os mercados internacionais e sem capacidade para sobreviver com o minguado mercado interno?».

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Em resposta, o secretário de Estado da Administração Local afirmou que as empresas devem deixar de considerar o mercado interno: «Para quê olhar para um mercado de 10 milhões quando podemos olhar para um mercado de 7 biliões», disse Leitão Amaro. O governante afirmou, igualmente, ter-se deslocado a Paços de Ferreira quando necessitou de adquirir mobiliário. Trata-se de «um setor tradicional mas na vanguarda com um futuro em construção», acrescentou Leitão Amaro.

Já Humberto Brito considerou a feira Capital do Móvel «um símbolo da região», anunciando ir distinguir alguns dos mais antigos empresários do concelho com a medalha de mérito municipal, já nas próximas comemorações do concelho, em novembro.