AEPF manifesta consternação pelo aumento do preço dos combustíveis
A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) tem como objetivo a promoção e o incremento da competitividade das empresas e o desenvolvimento socioeconómico da região. Desta forma, cabe à AEPF apoiar e defender os interesses dos seus associados, a fim de tornar o seu tecido empresarial cada vez mais forte.
Como uma instituição representativa de entidades dos mais diversos setores, é com grande consternação que assistimos à subida dos preços dos combustíveis. Paços de Ferreira é uma zona tipicamente industrial, albergando um grande número de trabalhadores não só no ramo do mobiliário, como também no têxtil e na metalomecânica.
A indústria é um dos setores com maiores consumos de energia e de combustíveis, bem como com maior dependência dos mesmos e estes aumentos vêm trazer dificuldades acrescidas às nossas empresas.
Durante o período mais conturbado, vivido ao longo da crise pandémica, as empresas do nosso concelho foram verdadeiros exemplos de força e resiliência, conseguindo adaptar-se às adversidades que lhes foram impostas. Contudo, nos últimos meses, os empresários têm sido constantemente fustigados por medidas que põem em causa não só o crescimento económico, como também a sobrevivência das suas organizações e, consequentemente, milhares de postos de trabalho.
Questões como o fim das moratórias, a falta de matéria-prima, que inevitavelmente provocou um aumento do preço da mesma, e os aumentos nos custos da energia e dos combustíveis retiram força a um setor que nos últimos anos tem contribuído não só para dinamização e para o crescimento da economia nacional, como também para a presença internacional do nosso país.
Enquanto AEPF, consideramos crucial que as instâncias de poder tenham em conta o tecido empresarial português. Estas entidades são a força motriz da economia portuguesa e sem elas será difícil “repormos o crescimento económico sustentado” proclamado no Plano de Recuperação e Resiliência.
Devem ser concedidos apoios reais à recuperação das empresas e tomadas medidas urgentes que lhes permitam crescer de forma sólida e estruturada, pois só assim será possível levar a cabo a missão de “Recuperar Portugal”. Caso contrário, as empresas não terão capacidade de resposta e as falências serão inevitáveis, provocando prejuízos socioeconómicos irreparáveis para o nosso país.